Aqui jaz alguém que morreu sem fé
Aqui jaz o medroso!
Cujo, se chama André!
Que não suportou ser um qualquer
André Luis! Em latim, Guerreiro de luz
Não teve coragem de morrer na cruz
Não foi idolatrado como Jesus
Aqui está! Mais um desgraçado
Que não suportou a dor
Ao rimar "dor com amor"
Não suportou sofrer como todos os santos
Só durou quase 20 anos
Morreu por esperar tanto
Não foi suicida, Foi impaciente
E ninguém desvendará este enigma!
Ele se foi por viver sem vida
Ele morreu de ânsia
Ao ficar sentado esperando esperança!
Caro André,
ResponderExcluirem resposta ao seu belo poema, segue um meu:
Aviso(José Abbade)
Você diz que não tem tempo
Mas todo o tempo que tem,
Ocupa em se anular
Você diz que o céu não é tão azul
Quando há tempos só olha pro chão
Você diz que não sabe o que fazer
Como se os outros soubessem...
Você se diz perdido,
Mas na verdade, está escondido.
Remoer cinzas não constrói castelos
Recupere o elo com a vida
no simples ato de se permitir
Sofrer não é saída
É entrada
em si, em ré
em fá dado às tontas
em meio a tanta indecisão
Entregue ao carrasco o açoite
Não assuma esse papel
Deixe o céu acarinhar sua fronte
Esqueça o ontem. Siga adiante.
Você diz que quer mudar,
Crescer, lutar, eu sei.
Apenas Viva, sem pena, cada dia
Depois não diga que não avisei.
José Abbade
Em reposta ao seu belo poema, eu não tenho nem comentários, mas parabéns! Ele se encaixou perfeitamente. Parece que foi feito pra mim
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