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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Jazigo! Em memória de André Luis, o morto vivo!

Aqui jaz alguém que morreu  sem fé
Aqui jaz o medroso!
Cujo, se chama André!
Que não suportou ser um qualquer

André Luis! Em latim, Guerreiro de luz
Não teve coragem de morrer na cruz
Não foi idolatrado como Jesus

Aqui está! Mais um desgraçado
Que não suportou a dor
Ao rimar "dor com amor"
Não suportou sofrer como todos os santos

Só durou quase 20 anos
Morreu por esperar tanto
Não foi suicida, Foi impaciente

E ninguém desvendará este enigma!
Ele se foi por viver sem vida
Ele morreu de ânsia
Ao ficar sentado esperando esperança!

2 comentários:

  1. Caro André,
    em resposta ao seu belo poema, segue um meu:

    Aviso(José Abbade)

    Você diz que não tem tempo
    Mas todo o tempo que tem,
    Ocupa em se anular

    Você diz que o céu não é tão azul
    Quando há tempos só olha pro chão

    Você diz que não sabe o que fazer
    Como se os outros soubessem...

    Você se diz perdido,
    Mas na verdade, está escondido.

    Remoer cinzas não constrói castelos
    Recupere o elo com a vida
    no simples ato de se permitir

    Sofrer não é saída
    É entrada
    em si, em ré
    em fá dado às tontas
    em meio a tanta indecisão

    Entregue ao carrasco o açoite
    Não assuma esse papel
    Deixe o céu acarinhar sua fronte
    Esqueça o ontem. Siga adiante.

    Você diz que quer mudar,
    Crescer, lutar, eu sei.
    Apenas Viva, sem pena, cada dia
    Depois não diga que não avisei.

    José Abbade

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  2. Em reposta ao seu belo poema, eu não tenho nem comentários, mas parabéns! Ele se encaixou perfeitamente. Parece que foi feito pra mim

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