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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Doces sonhos

Doces sonhos, doces sonhos
Não seria aquele que serve de alimento ao corpo
Doces sonhos, breves sonhos
Alimentam a alma, mas não tenho mais sono
Perdi a vontade de dormir e o direito de sonhar
Perdi tudo que tinha, até o direito de amar

Sonhos amargos, breves afagos
Gestos de carinho rejeitados
Amores desperdiçados...
Um tiro, um estardalhaço
"Pá!" Onde está o héroi...
Quem é aquele estirado no chão
Como dói, viver sob repressão
Nascer, crescer e morrer em vão
Como dói viver rodeado de pessoas sem coração

Oh! patria amada dos injustos
Nossos sonhos deixam de ser sonhos
Oh! Patria amada, perdi a esperança
Convivo com os imundos...

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