Flagelado, castigado pelas mãos do destino
Triste, chora como menino
Preso, clama por liberdade
Iludido, acredita no surreal
Pobre individuo
Se lamenta por não ser normal
Feito de lagrima
Chora ao descobrir que não é nada
Que é um ninguém
Que não pode ser feliz
E jamais será alguém
Infeliz por saber que não será como os amigos
E sente inveja disso
Ambisioso, almeja o que não pode ter
Rancoroso, chora todo preconceito sofrido
Mesmo sem ter culpa de nascer
No local onde foi nascido
Eu choro, eu me lamento
Eu não sirvo de exemplo,
Fracassado, orgulhoso e conformado...
Nada mais me serve como consolo
Nem seu abraço apertado
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