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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Olha!

Olha! Adimire a sua obra
Olha! Não desfarse seu sorriso agora
Guarde sua piedade para quem mereça
Mas observe. Veja sua proesa

Veja a beleza do caos estabelecido por ti
Olha! Estou aqui!
Pelo menos uma vez! Repara em mim
Sou feito de lagrima
Que derrama, que escoa, tão ávida

Olha a minha face!Está pálida
Não me alimento há meses
Só olho a janela sob a sacada
E não vejo nada
A minha porta está trancada
Ninguém pode entrar e me oferecer uma água

Escolhi falecer aos poucos
E não ter ajuda dos tolos
Quem ama não pode sofrer
Portanto assino aqui a minha setença
Morrer condenado a morte plena
Em Silêncio...

Um comentário:

  1. Muito bom, gosto do teu estilo, consigo sentir as emoções do sujeito, fundamental na poesia.

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