O suor espalha-se pelo corpo,
Como um rio atravessa o outro.
Pernas em movimentos próprios,
Guiam os sentidos
Que caminham diretamente aos seus olhos
E você, diz não!
Recusa os carinhos,
E tranca-o em uma prisão,
Ilhas sem grades,
Desdenha de um coração
E o retalha parte a parte,
Todos tem a mesma opinião
E o julga pelos mesmos erros,
Preceitos e receios sem concertos
Que seu lado claro,
Expõe sem ter medo
Ao falar o que pensa,
Mesmo assim não cura a depressão,
Que perpetua ávida e sem fim
Alheia a vontade de não querer existir
E lá se vão todos os amigos
Ninguém deseja carregar esse fardo consigo.
E então, solitário caminha!
Nenhum comentário:
Postar um comentário