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domingo, 28 de dezembro de 2014

Cartas ao opressor

Mais um dia, bom dia opressores,
Que os chicoteiam todas as noites
Sem piedade preparam os açoites
Para ferir os coitados
No pelourinho só se ouvem os gritos
Pedidos de perdão pelo que não fez

O que é não ter dinheiro?
O que é viver de forma deplorável?
Qual a solução de viver em vão?
Será que tem jeito?
Por na cabeça dos burgueses
Que o medo está impresso
Em objetos de metais e pedaços de papel...

Os fortes escravizam quem não tem vez
E os exploram de foma banal
Será que tem jeito?
Quando as notas de cem
Começam a chover
O mundo castiga quem não as tem

E para os bem nascidos
Que nunca passaram fome,
O seu semelhante sofre
Enquanto você desperdiça o que come

Mas não chore, não implore
Levante a cabeça
A verdadeira riqueza está dentro de você
A verdadeira nobreza está dentro de você
O mais belo é ser,
Muito mais importante do que ser.

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