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domingo, 16 de setembro de 2012

Queda do Muro

Os muros vão abaixo
O caos é sacro,
É eterno é falho,
O mundo pode até desabar
Mas que tenha algo macio
Para me debruçar...

E não importa se tudo for pedregulho
Ou se o nada é vazio
Eu só quero derramar uma lagrima de forma sutil
Para que ninguém perceba
A dor que eu sinto e a falta de certeza
Enquanto o muro estiver caindo,

Mas é claro que o muro está caindo,
Lentamente... através das rachaduras
Amor, algo mortal
Nem o tempo cura
Mesmo que seja visível e real...

O inferno deve ser tão calmo,
Dizem por ai que é agitado,
Mas eu não aceito a ideia
De sofrer tanto na vida
Quanto na morte
Mas estou condenado pelas escrituras secretas
E por tudo que diz respeito a ela...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Cartas para ela !!!



Querida,




Se eu pudesse voltar no tempo.
Se fosse uma máquina ao menos.
Não sentia dores nos equipamentos.
Se houvessem falhas.
Se houvessem marcas.
Alguém iria reparar o dano.
Se ao menos houvesse um outro ser humano
Para me consertar...
Iria ter vida útil. sem eternizar.
Não iria o inferno visitar.
Pelos meus erros cometidos
Só vou para o inferno
Se você for comigo
Eterno e belo
Fazer amor diante do maligno....
Sem precisar conhecer o paraíso.