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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Um sol, um sorriso e só

Um sol de coloração distinta,
Moldou uma pedra.
Algo que tinha em meu peito,
Me levou a outra atmosfera.

Um sol de coloração distinta
Me trouxe um dia melhor
Um sol, um sorriso e só
Não há sentimento melhor

Um sol, um sorriso e nada mais
Eu que jurei não me apaixonar jamais
Pago pelos meus pecados

Eu que pensei decidir sozinho
Percebi que estive sempre errado
Todos precisam de carinho
E eu, de você ao meu lado...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Eu peco ...

Sou meio sem sentido,
sem nexo, mas quem não é...
Peco por ser completo
Por ser honesto,

Sou apenas um pouco do resto,
Do que sobrou,
Sou um pouco de mérito,
De sofrimento, sou cego
Eu peco, por sentir dor

Eu demonstro, eu escondo
O que não pode ser aberto
Eu sou assim, tão incompleto
E me pergunto, quem sou?
E no fim, o que eu espero?

O mesmo conto

Dá importância pra quem?
Eles não ligam
Nem sabe se você é alguém
Não se importam, não!

Eles não falam
Eles não dão atenção...
Escolha a solidão
O que você diz
Passa despercebido,

Discurso para mil
O meu discurso no vácuo vazio
Discurso para mil
O mesmo conto sombrio

Mas ninguém quer saber da minha vida
Ninguém liga, ninguém se lembra
Ninguém se importa,
Nem ela se importa com meus problemas ...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quando era mudo

Quando era puro
Me sentia leve
Qualquer coisa sem motivo
Me deixava alegre
Isso tudo por não conhecer...

Quando era mudo
Não podia expressar,
Minhas razões e emoções
Mas não era surdo
Criava minhas opiniões,
Foi quando comecei a falar
E entreguei seu jogo sujo

Quando deixei de ser mudo
Passei a conhecer o mundo
Descobri segredos do oculto
E por saber de quase tudo
Sofri tanto repúdio...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Poucas palavras

Eu sou o que dizem
Afinal não defino quem sou
Um pouco de ódio,
De talvez e de amor

Por favor, transborde em meu copo
Tudo que me faça negar o que foi nosso
Tudo que me faça mal,
Tudo que seja ilegal...

Poucas Palavras
Tudo ou nada,
É como tento me definir
É com tantas falhas
Que ainda tento existir

Pensamentos Loucos

Eu sou, as vezes sim
As vezes não, as vezes...
Tenho um coração
Rimando em vão
Sempre as mesmas rimas
Amor ou dor
Dor e solidão
Solidão é morte
Morte é sorte
Sorte tem dia
Dia, talvez alegria
Alegria, uma noite
Noite é torpe
Torpe é inconsciência
Inconsciência, pode ser existência?
Contradição, concupiscência ...
Caso sinta, tenha inteligencia,
Mas se for rimar
Use emoção... 

Sempre temendo

Vejam só! Eles voltaram!
Eu sei quem são?
As vezes acho que sim,
As vezes acho que não

Ora! Nem conheço a mim mesmo
Muito menos sei se penso direito
As vezes nego minha própria existência
Sempre com medo, 
sempre temendo com inteligencia...

Sempre temendo os avanços da ciência
Sempre temendo o jamais
Sempre com medo de todo mundo
Sempre temendo o oculto
Sozinhos somos nada
Mas juntos somos tudo...

O fascínio

Quem se fascina  pela riqueza alheia
É como quem estar sentado na areia
Só admirando o mar!
Admirando o que não pode ser
Admirando onde quer estar

O fascínio pelo que não pode ter
É um contentamento inexistente
Pois quem tem, pode ter muito,
Mas não está contente

E eu que pensei ser um "Zé Ninguém"
Acordei sorridente em um instante
Eu sei, que não posso ser o mar
Mas também posso ser gigante...

domingo, 22 de janeiro de 2012

A cura

Tanto faz morrer ou estar vivo
Quem se importa com isso?
O que eu sinto...
As vezes omito,

Mas como é horrivel lembrar o seu nome
É como querer comer e não sentir fome
É como ter amor e não querer amar
É como te olhar e só observar
Sem poder tocar
É como querer ser e não estar
É como superar todo sentimento de culpa
É como encontrar a falsa cura

E essa cura que sana meus problemas
Faz mal pra minha saúde
E não há remédio na ciência
Não há nada que cure

Então, por favor! Pare...
Me escute, não me esquece
Não me ilude

É que a cura que sana meus problemas
Faz mal pra minha saúde
E não há remédio na ciência
Não há nada que cure...

sábado, 21 de janeiro de 2012

Como pude aceitar

edeco Lima disse
Eu não vou aceitar
Se um dia eu te perder
Eu vou te procurar
Sem cansar, sem sessar...
Até um dia te achar

O que te trouxe pra mim
Te levou embora
O acasso, o destino
E a vontade de viver o agora

Como eu fui menino...
Como pude acreditar
No sentimento que chamam de amor...
Como eu pude aceitar

O tempo passa, e eu?

O tempo passa e eu, o mesmo
Sempre cedendo as suas vontades
Caminho, sedento de vantagens
Procurando algo que sempre perco

As vezes esqueço que não tenho nexo
As vezes esqueço que já não tenho seu sexo
As vezes eu me lembro,
Infelizmente eu me lembro
Que nada, nada é eterno

O tempo passa? Incrível!
Eu não consigo mudar
Será mesmo impossível
Que nem você pôde notar?



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Eu ando sem vida...

Coisas que o tempo consegue esquecer
Ficam pra trás, ninguém pode ver
A vida corre sempre em sentido contrario
E eu sempre estive errado

Escolher o caminho torto
Na duvida entre um e outro
É mais um motivo tolo...
E Quando penso estar perto
Eu percebo, eu vejo
Que não é o caminho certo

Nem mais um copo d´agua me faz sentir bem
E nada pode me fazer feliz também
Sinto meu corpo fragilizado
Destruido, derrotado
Está tudo acabado...

As vezes me sinto fracassado
Por não resistir a tentação
As vezes se esquecem que tenho coração
E as chantagens e as ameaças,
sempre são em vão...

Na vida, mil noticias
E minha trilha, sempre perseguida
Eu ando sem destino, sem rotina...
Eu ando sem vida...
Eu ando sem vida...

Como é, depender?

Como é depender,
Como é ser assim, estranho.
Onde estamos, como estamos?
Como é ser rejeitado,
Como é ser passado pra trás...

Como é depender de passado?
Rever os atos, na televisão.
Como é machucar um coração?
Perecer na tentação...

Então me diz por que?
Por que não sou como você
Como é depender, como é depender?
De coisas pra sobreviver...

Minha fragilidade arrepia
Os que conseguem ver,
Meu destino escrevia
Linhas de final feliz!
Então me diz, então me diz

Então me diz por que?
Por que não sou como você
Como é depender, como é depender?
De coisas pra sobreviver...

Minha vida é uma droga,
Minha vida é torta,
Assim como você,
Minha vida é uma porta,
Minha vida é uma porta...
Aberta pra quem quiser ver...

Eu preciso dela

Eu preciso dela para sobreviver...
Eu preciso dela, eu preciso dela,
Eu preciso dela pra sobreviver
Injeta doses de amor em minhas veias
Eu preciso dela pra sobreviver
Por favor me trás uma vela
Que eu preciso dela, eu preciso dela
EU preciso dela, eu preciso dela
Isto é um apelo, eu tenho medo
Eu tenho medo de viver sozinho...
Eu tenho medo de não ter carinho...
Eu preciso de você, e preciso dela
Eu preciso dela pra sobreviver
Quanta falta me faz suas duvidas
Quanta falta faz o seu por quê...
Questionamentos que não levam a nada
Eu preciso dela, e de suas pragas
EU preciso dela e de sua malevolência
Eu preciso de violência
Eu quero ação,toma meu coração
E faz dele o que quiser,
Por que eu preciso dela,
Eu preciso dela, eu preciso dela pra sobreviver
Injeta doses de pavor no meu peito...
Não derrame uma lagrima sob meu leito
Todos presentes sabem que eu te odeio
Eu preciso dela, trás uma vela
No meu enterro...
Eu preciso dela, só dela
E do resto do mundo eu esqueço...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Segunda chance

Talvez se me dessem uma chance,
Eu faria tudo diferente...
Por que não posso ser feliz também
Por que não posso ter alguém

Se eu pudesse ter uma segunda chance
Provaria que eu não sou aquilo que vocês vêem...
Talvez eu pense muito pra frente .

O que era tão evidente
Tornou-se duvida
Eu emagreci, fiquei doente
Martirizado pelo amor e pela musica

domingo, 15 de janeiro de 2012

Se eu morrer de amor

Se eu morrer de amor
Todas as pessoas chorarão
As lagrimas que um dia derramei em vão
E todos entenderão a minha dor

Se eu morrer de amor
A culpa não será do doutor
Que me diagnosticou
Doença sem cura...

Tentei tomar uma postura
E me escondi
Quantas vezes eu tentei te procurar
E você não estava aqui...

Se eu morrer de amor
Eu vou morrer por ai
Se um dia eu morrer
Acreditem, eu não desisti...

sábado, 14 de janeiro de 2012

A chuva passa

Lá fora cai a chuva
Tão límpida, tão escura
E aqui, dentro de mim,
Saudades sua...

No meu peito, um coração
Ainda meio ferido da ultima batalha
Machucado, perdido na estrada
Precisando de um socorro
Precisando de uma mão

Há tanto tempo...
Penso em morrer em vão
Em me ferir, em me destruir
Mas você não deixa não
Eu sei que você não deixa não

A chuva passa, como tudo passa
Passa até aquela falta,
Passa até aquele vazio de ti
E se ontem senti frio
Hoje sinto euforia
Por ter outra pra te substituir.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Todo esse sentimento

Nada fácil revelar a verdade
e isso você sabe
Só que eu preciso esconder
todo esse sentimento de você

Como pude um dia te perder
Sem saber que não posso te ter mais
Pra que eu fui vacilar...
Pude aprender a ouvir um jamais

Não posso esconder
Todo esse sentimento de você
Se ao menos pudesse mencionar o seu nome
Se ao menos eu pudesse mencionar
O seu nome... o seu nome

Há quem diga

Eu sou como todo mundo
Todo mundo é uma ilha
E há quem diga... Há quem diga
Que não vivemos solitários

Há quem diga que temos uma vida
Há quem diga que existe uma saída
Hão os que vão, há quem fica
As vezes somos tão deterministas
E eu sou puro ego, sou egoísta

As vezes tudo, as vezes nada
Talvez as coisas pela metade se equivalha
As vezes viver só
Seria uma opção muito melhor
Quando sofrer seria pior

Há quem diga que eu sou egoísta
Há quem diga que eu sou mal
Por não saber amar, há quem diga
Que eu não sou normal
Por não acreditar, que o amor talvez exista
Há quem diga... Há quem diga

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Nada sei dessa tarde

Nada sei sobre amor verdadeiro
Depois das seis,
O que era primeiro
Nos completa por inteiro

Do nada, nada tão insignificante
Onde fica o nada, eu o perdi num instante
Olha só o meu semblante
A tristeza é tão dominante

Nada sei dessa tarde
Se você não vem
Apago a luz da cidade
E vivo a te procurar...

Reflexões

E dói ter longe aqueles que você queria ter por perto.
É uma das piores dores que pode existir
Nada pode ser eterno
O pior é viver sentindo saudade
verdade!

Dói demais
Dói, dói muito,como dói
mas que é a pior dor que existe, é!
"Hô"! se doí, como dói,
Se apaixonar por uma mulher
Quem se apaixona perde liberdade
Isso é pura verdade

Como dói não lhe dizer
Tudo o que sinto por você
Como dói saber
Dessa pura verdade!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Amor eterno

Meu amor, eu tenho tanto pra te contar
Que não há palavras pra expressar...
Amor, não sei onde está
Eu só queria um motivo pra sonhar...

E mesmo tentando te falar
Me faltavam as palavras
E eu apenas sonhava, sonhava,
Me contentava em sonhar

Amor, nem o que há de mais belo
Serviria pra expressar
Nem o mar, nem o céu no infinito azul
Decifraria esse amor que não acaba nunca
Amor eterno...

Vida vazia

Vida vazia, sentimentos zero
É assim que eu quero
Viver sob nenhum aspecto
E a paixão é só mais um sentimento
Que um dia foi sincero

Vida vazia, sofrimento zero
Agora faço o que eu quero
E assim espero...
Continuar a viver sem me apaixonar
Por você...  

Talvez ainda possa amar outra garota
Mais ainda te amo
Não posso ter outra
E o amor, sentimento tão humano
É tão estupido, que não me liberta
Não me liberta não...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ser humano (dualidade)

Farrapo, um "zé ninguém" se lamentando
Um lixo de ser humano
O que será daqui pra frente?
No que estarei pensando?

Não ter compaixão de si mesmo
Pode até ser arriscado
Mas nada é tarde quando é cedo
Eu que nunca senti, tive medo
Ao perceber que já não estava ao meu lado

Não ter piedade,
Não querer a dó de ninguém
Se eu soubesse o que é amar de verdade
Estaria mentido,
Por que é dificil explicar tudo que eu sinto

Dualidade, me vejo em dois
Eu penso em tudo que perdi
Em tudo que se foi.
Agora eu sou resto
Sou lixo, choro e rezo
Pra encontrar alguém
Que me faça alguém também...

Sem saber o que fazer

Desculpas, mas ultimamente ando assim
Sem saber o que fazer
Sem saber o que há em mim
Sem saber o que há aqui

Mil desculpas, ando muito estressado
São amostras do meu cansaço
cansaço de viver
sem saber, sem saber o que fazer

Meu coração não aceita sua partida
Mesmo assim insisto que a vida,
Que a vida vai me fazer sorrir

Desculpas, mas ultimamente ando assim
Sem saber o que fazer
Sem saber o que há em mim
Sem saber o que há aqui

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sob o tapete (Engenheiros do Hawaii)

Quando menos se espera
O que seria já era
O que seria de nós
Se não fosse a ilusão
Que nos trouxe até aqui?
Quanto mais se foge
Tanto mais se quer fugir
O que seria de nós
Se não fosse a ilusão
A doce ilusão de conseguir?

Há mais de uma semana
Eu não sei que horas são
Havia um romance
Ao alcance da mão
Mas o cigarro apagou
Enquanto eu decidia
Se o vício valia
Se eu seria capaz
Ou seria difícil demais

Quando menos se espera
O que seria já era
O que seria de nós
Se não fosse a mão
Que nos trouxe até aqui?

Quanto mais se foge
Tanto mais se quer fugir
E só se pensa em fugir
Da mão que nos trouxe
A doce ilusão de conseguir

Há mais de um motivo
Há mais de uma razão
Havia um romance
Ao alcance da mão
Mas o cigarro apagou
E me ensinou o macete
De esconder as cinzas
Sob o tapete

Um certo romance (A Certain Romance - Arctic Monkeys)

Então, oh, eles devem usar seus Reeboks clássicos
Ou seus converse acabados, ou seus bottons enfiados nas meias
Mas essa não é a questão
A questão é que não existe mais romance por ali

E essa tá ali a verdade que eles não conseguem ver
Eles provavelmente gostariam de me dar um soco
E se você pudesse só vê-los, você concordaria
Concordaria que não existe mais romance por ali

Você sabe, oh é uma coisa engraçada que você sabe
Conte para eles se você quiser
Conte tudo pra eles essa noite
Eles nunca vão ouvir
Por que as mentes deles já tão feitas
E claro que está bem levar pra esse caminho

E por ali têm ossos quebrados
Só existe música, então têm novos ringtones
E não é preciso ser nenhum Sherlock Holmes
Pra ver que está um pouco diferente por ali

Não me entenda mal, oh existem garotos em bandas
E crianças que gostam de brigar com tacos de sinuca nas mãos
E só por que ele entrou em cana uma ou duas vezes
Ele acha que tá tudo bem agir como um idiota

Você sabe, oh é uma coisa engraçada, você sabe
Conte para eles se você quiser
Conte tudo para eles essa noite
Mas eles nunca vão ouvir
Por que as mentes deles já tão feitas
E claro que está tudo bem levar por esse caminho

Eu disse não
Oh não!
Oh você não vai conseguir que eu vá!
Pra lugar nenhum, lugar nenhum
Eu não vou
Oh não não!

Bom por ali têm amigos meus
O que eu posso dizer, eu conheço eles há muito, muito tempo
É, eles podem passar dos limites
Mas eu, simplesmente, não posso ficar bravo do mesmo jeito
Não do mesmo jeito
Não do mesmo jeito
Oh não, oh não não

Sob efeitos

Estou sob efeitos, defeitos
De que realmente eu sou feito?
Se soubesse que eu não era feito de aço
Iria me machucar!
Se soubesse o quanto sou fraco!

Estou sob efeitos, defeitos
Eu tenho tantos defeitos
E ainda sim, se não fosse eu mesmo?
Como seria, se eu fosse inteiro?
Não sou feito de aço
Também posso enferrujar.

Estou sob efeitos, defeitos
Todos só reparam defeitos
E se esquecem
Do que eu trago dentro do peito,
Um coração!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Eu vou sem medo

Eu vou, sem medo de ser ridiculo
Sem medo de ser omisso
Sem medo de ser diferente do outro
Sem medo de ser louco

Sem medo de me jogar no abismo
Me arremessar no infinito
De me arriscar pra ver o que há de bonito
Eu vou, vagabundar por ai
Sem medo de ser feliz
Sem medo de ser feliz

Como eu quis
Me deitar na calada da noite
Pra refletir, o quão lisérgico é meu amor,
Como é eterno esse sofrimento...
É dor... é dor... é dor...

Todos os cantos

Melodias e entonações, ela canta
Baila, dança, me chama
Venha até a mim, criança
Chora, pois ainda tem chances
E lembre-se, aprenda agora.
Nada mais será como antes

Sofra o que tem de sofrer
Chore o que tiver de chorar
Sem nunca se arrepender.
Lembre-se, um dia chega a hora
E ela vai te chamar

Por cantos entoados em todos os cantos
Você clamará, pedirá a ajuda de todos os santos
Chorará todos os prantos
Planejará todos os planos
E ninguém irá te ajudar...

Ninguém vai te buscar
E tu seguirás seu caminho
Quem nunca aprende a amar
Tem a sina de morrer sozinho

Preciso sobreviver

Não tenho tempo para sentir amor
Preciso sobreviver
Não tenho tempo para saber quem sou
Nunca saberei se será você

Há vejo passar todos os dias
E tenho medo de não vê-la mais
Te vejo, e logo transparece meu semblante de alegria
E com ele, aquele lindo sol do dia

Lindo sol do dia
Lembraçãs só diria
Que Lá sobraria ... dias e dias
Pra sobreviver, pra encontrar você

Vencer ou vencer

Sem surpresas, estamos todos aqui,
O exercito arma seu batalhão
Vamos, só há uma opção
Vencer ou vencer,

Haveria uma outra, morrer em vão
Mas esta eles não comentam não...
Seria pessímismo? Ou ilusão?
Enganar pessoas de bom coração...

Agora estão todos ali...
Sem poder de decisão
São marionetes a serviço da lei
Estão todos a serviço da nação...

Nada mais me serve

Flagelado, castigado pelas mãos do destino
Triste, chora como menino
Preso, clama por liberdade
Iludido, acredita no surreal
Pobre individuo

Se lamenta por não ser normal
Feito de lagrima
Chora ao descobrir que não é nada
Que é um ninguém
Que não pode ser feliz
E jamais será alguém

Infeliz por saber que não será como os amigos
E sente inveja disso
Ambisioso, almeja o que não pode ter
Rancoroso, chora todo preconceito sofrido
Mesmo sem ter culpa de nascer
No local onde foi nascido

Eu choro, eu me lamento
Eu não sirvo de exemplo,
Fracassado, orgulhoso e conformado...
Nada mais me serve como consolo
Nem seu abraço apertado

Eu quis

Eu quis tua vida
Eu quis tua alma
E quis teu corpo em seguida
Eu quis encontrar uma saída

Eu quis tuas facilidades
E as tuas dificuldades
Rejeito tudo que vem de mim
E meu orgulho é por nada

Eu quis tuas noitadas
Eu quis tuas feridas
Eu quis teus estudos
Eu quis teus luxos
Eu quis tua vida

Boatos

Boatos correm, o fim está proximo
Não há mais nenhum caleidoscopio
Não há mais nada para identificar
Idiotas capazes de amar

Vivemos alheios,
Jogados, esquecidos no meio
Vivemos em vão, a mercer dos bonitos
E dos mais favorecidos

Somos anormais por não seguirmos padrões
Somos iguais, por não termos corações
Somos reais por sermos meros idiotas
Boatos correm na cidade
Somos todos hipocritas..

Sempre assim

Sempre assim, sempre assim
Esquecido, jogado no escanteio
Sempre saco de pacadas, de saco cheio
Sempre o chacoteado no meio

Sempre aquele desgraçado
O mesmo de sempre, um otário
Sempre o mesmo humilhado
Que vive trancado
Preso nos seus propríos pensamentos
É o peso de quem estipula o preço
Pelos sentimentos que são sempre os mesmos

O amor, o ódio, não quero nada disso
Só queria um pouco compreensão
E deixar de ser omisso
Por favor, não façam isso comigo
Não me excluam, preciso de um amigo
É o ultimo suspiro,
Pra entender que ainda existo

Surtos

Que bom que ainda sente minha falta
Apesar de caminharmos em faixas contrarias
Nossa história foi escrita de forma errada
Como é triste saber, depois de tantas tentativas
Que você não significa nada

Me arrependo por ser estúpido
A ponto de querer arrancar um ultimo suspiro
Nossos rios já não tem o mesmo fluido
E os momentos não passaram de um breve surto

Surtos cometidos por um maluco
Comedido com medo de arriscar
Perdido com medo de amar
A ultima lagrima que cai
É a de arrependimento
Ao saber que depois de tantos impedimentos
Nossa história não terminou com o passar do tempo

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sem ela

Raiva, ódio, aflição
Sentimentos que me fizerá amar em vão
Triste e são, eu tinha um coração
Sem medo, sem selos, sem atenção

Sem ela, vejam! Eu estou sem ela
Eu consegui encontra a palavra certa
Numa frase certa para rimar com seu nome,
Mas que eu preciso ocultar
Pra ninguem perceber
O que eu sinto por você

Ninguém não pode saber
Como eu queria gritar...
Ninguém acreditaria
Estou enlouqucendo
E ele ouviria
Eu gritando, chamando seu nome.

Solitários no paraíso

Solitário no paraíso
Solitário no paraíso
Solitário no paraíso
Solitários no paraíso

Veja! Só somos nós dois no paraíso
Olha! Que esquesito! eu tenho um amigo!
Imaginário amigo
Muito amigo! Bastante solicito

Solitários no paraíso
Deixemos todos no inferno
Fogo eterno... Vamos viver a nossa paz
Vamos ser egoístas, pois é assim que ele faz

Solitários, amargos, vazios
Sombrios, aqui está frio!
Quer se esquentar?
Vem comigo, solitário no paraíso
Somente eu e o meu imaginario amigo.
Solitários no paraíso

Recados de beijos e abraços
Na pele a marca do pecado
Estão todos flagelados
Estão todos castigados

E enquanto a nós...
Continuamos estagnados
Continuamos solitários
Solitarios no paraíso

Doces sonhos

Doces sonhos, doces sonhos
Não seria aquele que serve de alimento ao corpo
Doces sonhos, breves sonhos
Alimentam a alma, mas não tenho mais sono
Perdi a vontade de dormir e o direito de sonhar
Perdi tudo que tinha, até o direito de amar

Sonhos amargos, breves afagos
Gestos de carinho rejeitados
Amores desperdiçados...
Um tiro, um estardalhaço
"Pá!" Onde está o héroi...
Quem é aquele estirado no chão
Como dói, viver sob repressão
Nascer, crescer e morrer em vão
Como dói viver rodeado de pessoas sem coração

Oh! patria amada dos injustos
Nossos sonhos deixam de ser sonhos
Oh! Patria amada, perdi a esperança
Convivo com os imundos...

Olha!

Olha! Adimire a sua obra
Olha! Não desfarse seu sorriso agora
Guarde sua piedade para quem mereça
Mas observe. Veja sua proesa

Veja a beleza do caos estabelecido por ti
Olha! Estou aqui!
Pelo menos uma vez! Repara em mim
Sou feito de lagrima
Que derrama, que escoa, tão ávida

Olha a minha face!Está pálida
Não me alimento há meses
Só olho a janela sob a sacada
E não vejo nada
A minha porta está trancada
Ninguém pode entrar e me oferecer uma água

Escolhi falecer aos poucos
E não ter ajuda dos tolos
Quem ama não pode sofrer
Portanto assino aqui a minha setença
Morrer condenado a morte plena
Em Silêncio...

Mais um dia

Mais um dia, só um dia
Quem diria, quem diria
Sem você, sem alegria
Sem amor, sem harmonia

Algum dia, algum dia
Eu te encontrarei de novo
E te mostrarei e demostrarei ao povo
Que meu amor não morre
Como todos os outros

Somente hoje, como todos os dias
Eu sinto a sua falta
Somente hoje, como todos os dias
Meu amor acaba, e renasce das cinzas
Somente hoje como todos os dias
serás para sempre minha menina

15 Minutos

Não acredito, buracos!
Seriam só obstaculos
No caminho... Na vida um preço amargo
Um preço a ser pago
Diante dos olhos, humanos demasiados

Eles não entendem,
Mas o sucesso é a causa do fracasso
E o amor seria um estardalhaço
Na esquina sirvo de exemplo para palhaço
E até eles riem...

Bebam o último gole
Pagem o preço da morte
Bem, bem, bem, bebam
Vamos brindar as tranzas e a sorte
Hoje ou amanhã as dores da cirrose
Nos deixarão saudades

Tomai todos e bebei
Esse é o liquido sagrado
Um gole desgraçado
Para amenizar a dor de mais um desafortunado

Tomai todos e comei
Desfrutai da cana santa
Que lhe mostrará a noite insana
Como um debutante que nunca viu
A beleza no semblante
De um bebado preenchendo seu vazio
Isto acontece a todo instante

Vamos, tomem o ultimo gole da ipioca
Ela está acabando, chegou a hora
É O FIM DE UMA JORNADA
Que começa e termina agora...


Faltam 15 mminutos e seria tudo que estaria pedindo
Perdido! A dor continua me consumindo
14 minutos, e é tudo
Vejo a paisagem embassada, fico mudo...
Em instantes perco a audição, fico surdo
Cego, vejo imagens de maneira estonteada
13 minutos, começo a falar besteira
Sinto os efeitos da bebedeira
Que me dão uma certa tonteira
12 minutos fico sincero
Tudo torna-se relevante, fico serio!
11 minutos, vejo sua imagem no copo
E imagino tudo que poderia ser nosso
10 minutos eu penso na decepção
No meu amor e nos planos que foram em vão
09 minutos, penso no meu coração
E no risco que ele tem ao parar de bater
08 minutos, minha cabeça gira na decima dose
Penso em parar de beber e nas dores da cirrose,
Mas está não é pior...
Do que a dor que sinto agora
07 minutos, a ansiendade aumenta
E com ela a dor da sua ausência
Faltam pouco, 06 minutos
Vejo tudo turvo
Já não tenho mais a compreenção das coisas
As flores murcham...
05 minutos, parecem ser poucos
Mas pra quem esperou muito... são eternos
São séculos... esperando pelo momento certo
04 minutos e já estou embreagado, bebo sem parar
Estou desnorteado, não tenho mais a noção do ser nem do estar
03 minutos, só penso em você e no meu estado
A minha saude já não importa
Só penso em estar ao seu lado
02 minutos, pego o telefone e te insulto
Te chingo de todos os nomes e você rir por 01 minuto
E eu só ouço... Em segundos... Penso em tudo que vivemos
E me martirizo a cada momento
Sua imagem vem em meus pensamentos...
Antes de partir deste para outro qualquer mundo.
Cego, surdo e mudo, já não tenho mais nenhum SEGUNDO...