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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Recusa

O suor espalha-se pelo corpo,
Como um rio atravessa o outro.
Pernas em movimentos próprios,
Guiam os sentidos
Que caminham diretamente aos seus olhos
E você, diz não!

Recusa os carinhos,
E tranca-o em uma prisão,
Ilhas sem grades,
Desdenha de um coração
E o retalha parte a parte,

Todos tem a mesma opinião
E o julga pelos mesmos erros,
Preceitos e receios sem concertos
Que seu lado claro,
Expõe sem ter medo
Ao falar o que pensa,

Mesmo assim não cura a depressão,
Que perpetua ávida e sem fim
Alheia a vontade de não querer existir
E lá se vão todos os amigos
Ninguém deseja carregar esse fardo consigo.
E então, solitário caminha!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Juízo Final

Então, o que acontecerá?
Quando o mundo acabar,
E quando tudo desabar?
O que estará imerso dentre os escombros?

Bêbados incompreensíveis,
Levam leves tombos e topadas!
E as aceita de forma calada,
Pois já não há palavras
Que descreva sua desgraça!

Talvez encontre anjos invisíveis...
Tentando curá-lo
De todas as marcas
Das vidas passadas,
Não perdoadas
Pelo então Deus carrasco!

O que realmente estaria imerso
Dentre os escombros do universo
O que estaria escondido no ambíguo eterno?
Do outro lado,
Ouves calado
Todas as promessas fajutas
Das antigas escrituras.
Arrepende-se de tudo que não fez.
E deseja voltar atrás...
Tarde demais,
Ninguém o ouve mais
Nem o tal cristo,
Que pelas mãos do homem, falecido,
Puderá ajudar-te

Obrigado a assumir os erros
E omitir os acertos
Migrou para outro planeta
Tão vermelho quanto marte
E tão ardente quanto um cometa.