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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Quem é você?

A magreza traduz minha derrota
Já tão visivel e exposta
Já perdi todos os trunfos
Todas as glórias,
Nada mais me resta agora

E o vicio me consome
Sou um prototipo de ser humano sem nome
Alguém que aparece e some
Nos bares, nas esquinas e nos becos

Custou tentar me reerguer
Procurei saber quem é você
Quem é você ...
Quem é você ...
Que tanto me "aflinge"
Que mesmo sem saber me atinge
De forma fria e sublime

Se você soubesse...
Tenho tanto medo do dia seguinte
E é por isso que não tenho coragem de me arremessar ao abismo
E me mato lentamente em meus vícios
E minha loucura já quase visível é normal
Por que viver sem ti é natural...

sábado, 26 de novembro de 2011

Eu sou um qualquer

Eu sou um qualquer
Eu sou um qualquer
Eu sou um qualquer descontrolado
Escrevo no guardanapo
Minhas frustrações

Eu sou um qualquer
Eu sou um qualquer sem teto
Sem espaço, sem nexo
Sem tato, sem amor
Sem vida, sem momento, sem exemplo
Eu sou um desgraçado

Eu sou um qualquer filho da puta
Que a vida muda na decepção
Eu sou um qualquer estranho
Que vive, quer morre
Que chora, que sofre em pranto

Eu sou um qualquer
Que escreve no verso
Eu sou um qualquer
Com um futuro incerto

Eu sou qualquer um
Eu sou algo, sou algum
A espera de ser.
A espera de um milagre pra viver
Eu sou um qualquer,
Que luta todos os dias pra ficar de pé!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Desafortunado Inglório

Desafortunado Inglório
Nem tudo que quer pode.
Mesmo assim não cansa,
Chora e sofre

Desafortunado Inglório nasceu pra perder
Mas mesmo assim não desiste
No fundo ele sabe
A felicidade existe
E ele também sabe
Que pode sorrir mais tarde

E sabe, sabe com propriedade,
Pois experimentou esse gosto de felicidade
Foi feliz de verdade

Anda pelos cantos tristes agora
Mas um desafortunado sabe a hora
A hora de seguir
Ou de ir embora!

Despedida!

Já perdi muito tempo na tristeza,
Minha juventude inteira
Já fiz de tudo pra ser feliz de novo
Nada mais vai tirar um sorriso de meu rosto
Nem sua expressão de choro,
Meio silencioso.

Esse é o momento da despedida
Desligamento do elo entre nossas vidas
Éramos como dois barcos
Ancorados no cais
Agora não somos mais

Tudo se divide, todos se separam
E todo mundo erra
Já dizia o poeta
O fim só se decreta.
Quando menos espera!

domingo, 20 de novembro de 2011

3 meses

É dificil olhar para o lado e tentar assimilar
Que você não está mais presente
É tão dificil passar essa noite sem chorar
Acostumei com seu perfume

Pensei que fosse pra sempre
Agora eu vejo que fui enganado
Maltratado e deixado de lado
Meus companheiros de jornada
Um Whisky e uma carteira de cigarro
Me reduz ao que sempre fui, um nada

Olha para mim! Bem no fundo dos meus olhos
E veja o que restou do que era nosso
E esses 3 meses que pareciam durar
Teve que se findar, acabar!

Foda-se

Foda-se! Eu não quero mais nada
Beber a noite já não é tudo
Foda-se eu vou ficar mudo
Foda-se isso não me convém

Eu detesto pessoas que supõe demais
Foda-se eu quero mais
Eu quero ficar só
Pra pensar que poderia ter sido pior

Foda-se você ficou pra trás
E eu quis recuar, me arrependi
Eu não quero mais sentir
Essa dor só me comove
Por que quem sente sou eu

Então foda-se quem sofre
Foda-se a ideia de ser só seu,
Foda-se tudo
Vou ficar mudo!

Por uma noite

O amor de uma noite dura pra sempre
Prepara o açoite, machhuca minha mente
Só faço o que não é conveniente
Por uma noite, e se fosse...

Eu suponho demais
E se fosse não me satisfaz
Eu quero mais que madrugadas
Eu quero tambem manhãs e tardes de farra

Por uma noite sou capaz de tudo
Movo céus e terras
Reviro o mundo
A escuridão toma minha alma
Eu sumo.

Passado

Me lembro do passado
De como fui muito feliz
E como tudo tem mudado
De uns tempos pra cá

Mas tudo tem de andar
Como diz o poeta o tempo não para
Essa frase me marca
E eu não consigo parar de lembrar

Como fui feliz
Como meus dentes sorriam
E hoje não sorriem assim
Eles voltavam, mas sumiam

Se lembra

Se lembra como eu era subjetivo
Estranho, louco e meio esquisito
Tropeçava nas coisas
E usava uns trapos fudidos

Se lembra de quando ninguém me olhava
E eu era só seu,
Se lembra de quando ela me desprezava
E você vinha e me consolava

Se lembra como eu sofri
Com as pessoas me maltratando
Mas essa dor não chega nem perto
Da dor que sinto quando estou longe de ti!
Eu que nunca chorei por nada
Chorei quando te perdi.

Espero um dia...

Me olho no espelho
E não me reconheço
Fim de mundo, fim de vida
Que coisa esquisita

Eu mesmo acreditava tanto em mim
Ai, Deus, como acreditei
como sonhei, como joguei
E olha só como terminei

Por culpa de um amor mal resolvido
Entrei nos males, cai no vicio
Hoje só tenho um amigo
Uma cachaça e uns livros
Que pretendo preservar...
Espero um dia encontra alguém
Que ocupe o seu lugar!

Pra que sonhar?

Pra que sonhar, Sonhar pra que
Pelo fato de já ter e não ter você
É simples, estar sozinho é ruim
Está sozinho literalmente é assim

Usufruo de recursos inimagináveis
Olho as paredes que me cercam
E vejo varias imagens
Fotos e rostos
Sinto falta de amor
Falta do seu gosto

Do seu afago ao dizer que me amava
Eu sinto uma falta danada
Esse amor não passa
Eu rogo pelo tempo em que não te odiava
E hoje sinto raiva até dos beijos que me dava
Hoje, meu pulmão carregado de fumaça
Andando pelas ruas sujas e na desgraça

Meu amor eu sinto sua falta
Eu sinto, sinto, sinto
Não minto, falo a verdade
Sinto saudade, vontade...
Quero te beijar, te abraçar,
Mesmo sabendo que é impossível
No tempo, ir e voltar!

sábado, 19 de novembro de 2011

Entretenimento de Deus

Como deve ser daqui a algum tempo
Existe tempo? Em qual estamos vivendo
Eu sou o quê, além de moeda de troca
E personagem para entretenimento de Deus
Quem sou eu?

Que merda de vida é essa?
Quantas duvidas, quanta pressa
Vontade viver, vontade de beber
Tomar mais uma dose e tentar
Não imaginar você

Mas que droga de vida
Ele ri de tudo
Enquanto você padece imundo
Por alguém que perdeu!
Uma pessoa que nunca te mereceu!

Na beira do penhasco

Talvez nenhuma dor que eu sinta
Seja pior do que sentir amor
Deixo meu corpo solto
Na beira do penhasco no árduo calor

Curiosos se reúnem para testemunhar
O dia da minha morte
Assim como se reuniam todos os dias
Para testemunhar a minha falta de sorte
No meu coração há um corte
Um corte profundo

Eu deixo a fome me consumir
As vezes é melhor sumir
Se degradar, do que ter um coração
Um coração pra amar

Agora eu me vejo voar de verdade
A queda é consequência da liberdade
E tudo que resta é saudade

Mais magro

Cada dia um quilo mais magro
Nas drogas eu me mato
Sou um suicida NATO
Meio receoso e sem coragem

Tento ainda viver na margem
Vejo um futuro no vidro transparente
E não é bola de cristal
Ainda tento transparecer consciente...

Só que não dá, foi tarde
Morte, sorte, porte, corte
Profundo, no mundo, junto
separado, acabado, morgado
Destruído, infinito, vivo...
Vou morrer, como qualquer um
Eu sou mais um

Algo me incomoda

Algo me incomoda
Olho ao meu lado, envolto de cobras
Ela me cobra o que não sei fazer
E quer que se faça logo
Pra não perder dinheiro

Trabalha o tempo inteiro
Pra ganhar sempre o mesmo
No mês o mesmo
Um mês é pouco
Dinheiro solto

Vou como um pássaro torto
Com a asa quebrada...
Uma água no rosto para aliviar
O cansaço de quem trabalha árduo

Dinheiro suado
Pra ganhar dá trabalho
E mesmo cansado
Todos os dias eu me mato e renasço

Por que?

Você se pergunta por que não consegue?
Por que algo te persegue?
Qual o erro que comete?
Se perguntou porque tanto perde?
E o porquê de tanta prece?
Por que tanto pede e não promete?

Por que tanta derrota?
Por que deixar de lado toda glória?
Não analisa, não presta atenção
Pra vencer tem que ter coração

Continuar perdendo,
Sedento por vitórias
Continuar a viver
Mesmo sabendo que vai perder
É a maior gloria!

Inerte

Tudo em volta me persegue
Eu sigo parado, inerte
Protegendo a minha imagem suja, muda!
Antes que me olhe com desprezo

Não me olhe assim
Eu só bebo pra esquecer de ti
Esquecer que hoje estaríamos juntos
Que eu era feliz como todo mundo

Eu sei, pra sempre nada dura
Então me deixe só
Quero decidi o que é melhor
Ou o que é pior pra mim

Auto-Destruição

Saudades me mata em vão
Está ativo o botão da auto-destruição
Ejetar, uma vida, uma munição
Dispara e atinge meu coração

A vida não é fácil não
Fico triste por perder o que tava em minhas mão
Agora eu me acabo
Me jogo na armadilha
Me mato de solidão
De coisas da vida
E algo mais...

Eu que nunca disse jamais!
Pude um dia m e arrepender
Não sabia que ia ser dificil sem você
Mas não vou chorar por te perder...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não quero ser mais um

Eu tenho direito de defesa
Tenho direito de sentir tristeza
Tenho direito de ir até o fim
Encontrar minha paz

Tenho direito de mudar minha história
Eu não quero ser mais
Nem menos, nenhum da escória
Destes que morrem e são esquecidos
Por que eu quero ser o escolhido

O amor te faz de otário
A dor te faz um fudido
O amor te faz esquecer de todos os compromissos
Te faz perder todos os horários
Te faz chegar atrasado

Olhando o mar eu pude perceber
Que eu sou pouco,
Quase nada sem você!

Não ter ninguém

Mais um dia superficial
Tudo ocorre de forma natural
O sol só nasce pra dar bom dia
Ir ao trabalho, voltar pra casa
Cansado, saturado, sem alegria

Chegar e saber que você não está
Martirizo só de pensar
Não ter ninguém pra contar minha rotina
Não ter ninguém pra contar minhas mentiras

Em casa preso, tentando descansar
Pois amanhã o sol nasce denovo
É dia de trabalhar
Fazer as mesmas coisas, buscando esperança
Esperando um dia poder ver seu rosto
Deitado e coberto na cama!

Rio Vermelho II

O rio vermelho continua lá
Parado no mesmo lugar
Me esperando pra compartilhar,
Contar meus segredos sujos

Se falassem todos os muros
Se aqueles bares não fossem escuras
Se o mundo fosse menos torpe
Talvez não perdia o controle

Rio vermelho, meu sangue
A boemia a cada instante
Pode ser de noite ou de dia
Rio Vermelho, Bahia

Nome e sobrenome

Eu procurei quando não quis encontrar
E achei o que não quis procurar
Quando encontrei nem sabia o nome
Nem sabia se havia sobrenome

É sempre assim,
você aparece e some
Eu sinto um vazio e não é fome
Saudades de você me consome

Me lembro de um tempo em que pude sorrir,
Mas hoje é assim
Um sentimento infeliz
Sinto sua falta e de mais ninguém
Eu procuro nas outras o que só você tem
O meu amor

Olha só!

Onde está você?
Não olha em meus olhos!
Só queria te sentir um pouco mais
É difícil, não posso!

Onde está você agora
O que restou de mim, olha!
Veja o que você fez!
Se entretenha com sua obra

Onde está você nesse instante
Olhá só! Veja meu semblante
Olha só meus olhos.
Eles derramam lágrimas,
Não são  mais como antes.

Sou apenas um cara

Eu já sei, não precisa me dizer
Não sou especial, não sirvo pra você
Antes de ganhar, eu prefiro me render
é melhor do que pagar o preço pra sofrer

Eu já sei, nem quero acreditar
Foda-se, não sou especial
Sou apenas mais um cara
10 quilos mais magro
O futuro me mata
Eu me mato

Eu jogo fora qualquer chance de me recuperar
Afinal eu sonho alto
E não jogo por jogar,
mas eu sei você nunca vai me olhar
Eu sou desprezível, estranho e incapaz de amar!

A Decisão!

Talvez sim, talvez não
Talvez não seja a solução
Talvez um talvez
Talvez não esteja em minhas mãos
A decisão!

Talvez ou com certeza
Deus brinca com destreza
Somos marionetes com cabeças
Algumas pensantes
Outras nem tanto
Já não sou mais como antes
Antes de te ver

Talvez, eu ainda não sei
Mas há algo em em ti que me atrai
E que atraem a todos
Mas se for perceber
Só eu tenho algo a te oferecer
Um sentimento muito louco!

Auto-destruição

Eu ainda me acabo!
Nas cervejas e nos cigarros
Eu ainda me auto-destruo
Na incerteza de está ou não errado

Vida fingida!
Eu me recuso a ser eu
Me recuso... Então minta!
Diz que sou eu o amor de sua vida
Me diz que ainda é minha querida
Unica e preferida!

Não me deixa sozinho...
Não me abandona
Não me golpeia, não me joga na lona
Hoje só vejo sombras
Onde ouve amor
Não vejo nada
Além de dor!

Talvez sim, Talvez não

Talvez sim, talvez não
Talvez não seja a solução
Talvez um talvez
Talvez não esteja em minhas mãos
Talvez não seja sua a decisão!

Talvez ou com certeza
Deus brinca com destreza
Somos marionetes com cabeças
Algumas pensantes
Outras nem tanto
Já não sou mais como antes

Talvez ainda não seja
Talvez você nem perceba
Talvez nem me olhe
Talvez eu nem a toque
Talvez não seja nada que eu pense
Nada que já tenha em mente.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sim ou não

Achei o que quis encontrar
Sempre é assim
As coisas ficam no ar
Só resta saber se ela vai aceitar

O fim sereno, eu sei
Pra assimilar demora um tempo
Será que ela vai preferi os artificiais
Ou vai optar pelos diferentes, os anormais.

Só o tempo dirá
E o que é melhor está nas mãos dela
E ninguém questionará
A decisão que ela há de tomar!

domingo, 13 de novembro de 2011

Todos odeiam

Todos odeiam ser trocados
Esquecidos, Jogados
Todos odeiam ser lixo
Ser nada

Todos odeiam, ninguém quer sofrer
Todos querem ganhar na loteria
Todos sonham todos os dias
Todos querem ser como você

Todos querem alguém pra amar
Não importa a quem
Mas perdemos tempo a odiar
Alguém que nos faz tão bem!
TE AMO! ALGUÉM

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Jazigo! Em memória de André Luis, o morto vivo!

Aqui jaz alguém que morreu  sem fé
Aqui jaz o medroso!
Cujo, se chama André!
Que não suportou ser um qualquer

André Luis! Em latim, Guerreiro de luz
Não teve coragem de morrer na cruz
Não foi idolatrado como Jesus

Aqui está! Mais um desgraçado
Que não suportou a dor
Ao rimar "dor com amor"
Não suportou sofrer como todos os santos

Só durou quase 20 anos
Morreu por esperar tanto
Não foi suicida, Foi impaciente

E ninguém desvendará este enigma!
Ele se foi por viver sem vida
Ele morreu de ânsia
Ao ficar sentado esperando esperança!

Eu quero ir!

Estão todos cansados de minhas justificativas
Elas não justificam nada
Só falo de Por quê
Me da mais um motivo pra viver

Deus! Me deixa morrer
Padecer sem amor
É pedir pra ir mais cedo
Sem servir pra nada
Ela só descarta! Me descarta
Joga fora!

Me tira o dom da poesia
Ela me mata!
Se ontem eu sofria
Hoje ela me deixa marcas
E nenhuma palavra dita
Amenisa a dor de quem derramava
Todo dia eu derramava suor!

Se ontem eu vivia
Hoje eu morro todos os dias
Por ficar de pé
Já perdi a fé!

Olha pra mim, sou poeira do universo
Não me deixa sofrendo
Me leva daqui
Cansei de brincar
Se for pra ser assim
Então me deixa partir

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vidas passadas

Vidas passadas, amores passados
Vida jogada ao vento
Vejo dimensões e pessoas que não existem
Faço escolhas, me perco no tempo

Como queria te dizer que estou feliz
Mas infelizmente não é assim
Amores passados nunca são curados
E isso é verdade
Afinal, o que é belo fica na eternidade

Esqueça tudo que te disseram antes
É ilusão! O pequeno derruba gigante
E o que é ameno fica distante
Não há tratamento
Que me faça esquecer este sentimento

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Eu te amo?

Eu te amo? Mas tenho que deixa-la!
Vida, tantas feridas deixam marcas
Tantas farsas que doem como facas
Atravessando lentamente o meu corpo
E me reduzindo a nada

Tento fazer de um momento
Um motivo pra viver
Tento ser louco por apenas ser
Mas me esqueço
Não vale a pena só querer
Tem que ter
Pra ser alguém mais feliz

Procuro em seus braços desconhecidos
O que nunca encontrei
Milhares e milhares de motivos
E alguma causa pra morrer em paz

domingo, 6 de novembro de 2011

Eu fui incompetente

Eu fui incompetente, talvez infeliz,
mas quem perde não sou eu, é você!
Eu tentei ser do jeito que quis
Mas é impossível te ter

Eu fui incompetente, talvez por ser triste
Eu fico triste, por saber que existe
Possibilidades, infelicidades
E pedras no caminho
Sem você eu sou sozinho

Eu fui incompetente, pouco inteligente
Quem sente amor não raciocina
Por mais que expresse felicidade
Por mais que eu minta
Minha loucura é uma sina.

Grito

Tento me parecer forte, mas tá dificil
As vezes é bom desistir do que te faz mal
Meu barco navega parado na nau
E tudo que eu ouço passa lotado em seus ouvidos

Todos são omissos.
Estão sucumbindo!
A falta de amor já Visível
Faz de mim alguém perdido

Ninguém me escuta
Grito calado na imensidão
Procuro desesperado alguém pra ouvir
O grito calado de um coração

Quem quiser me ter!

Quem me quiser
Que lute pra me ter
Sou um apenas um cara,
mas não posso me trocar por nada

Quem quiser me ter
Vai ostentar alguém diferente
Alguém que sabe gostar
De maneira consciente

Quem quiser me ter,
Só precisa prometer
Que vai pra sempre me amar
Que nunca irá me deixar!

Novo Sol

Hoje é um novo dia
Um novo sol  raiou,
Uma nova esperança encandece e vigia
Uma felicidade que não media
As consequências de uma noite vadia

Hoje é um novo tempo
Essa nuvem é passageira
Coisas de pensamento
Um dia ou uma noite inteira
O sol sempre brilha
Quando menos esperar
Ele brilha, para ajudar na caminhada a sua trilha

Hoje é uma nova hora
No momento de agora
Pode até chover
Mas eu sei, creio no meu sol
E sei que posso ser feliz sem você!

FELICIDADE

Esse momento que vivo em minha vida chama-se FELICIDADE!

Meu orgulho

Tristeza, sensação de vazio
Mergulho no abismo, sinto frio
Vontade de viver
Querer me trancafiar nas selas imundas,
Te esquecer

Eu peço que você suma,
Desapareça, me esqueça
Necessidade repugnante de te ter
Destrói o orgulho do meu ser
Quebra os paradigmas
Por que ganhar a vida ensina
Perder é só uma sina

Destino cruel que me corrói
Em meu peito algo dói.
Mas como, nem sei quem você é...
Mas me desestabilizou
Ao me dar um golpe!
Não consegui manter minha cabeça em pé!

sábado, 5 de novembro de 2011

Sigo adiante e arrisco

Acontece que eu não quis mais andar em qualquer direção...
Resolvi escolher outro caminho no percurso
Eu sei, é um erro tolo, meio burro
É que as vezes eu perco a razão
E já até perdi as contas
De quantas vezes dei de cara com o muro

De modo significativo, as vezes um pouco aflito
Sigo adiante e arrisco
Perder já não é problema
Eu achava que teria ciência
Por pensar estar na direção correta

Quantas vezes eu pensei ser ela,
E ela não era quem eu pensava ser
Agora, penso que é você
Talvez não seja,
Mas preciso e te peço só uma coisa
Certeza...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Adeus amigo

Vocês querem ir embora
É triste dizer adeus, meus amigos.
Mas foi chegada hora
Não se preocupem, não ficarei sozinho

Continuarem sendo hostilizado
E pisado pelo caminho
E ser também perfurado por espinhos como Jesus
E vou ser condenado 
E sentenciado nessa prisão sem luz

Vou embora agora
Seguir meu caminho
Amigos no coração
Mas ambos sozinhos
Companheiros desde menino
Mas cada um e cada qual segue seu destino.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Eu sou feliz agora!

O sofrimento é o que há de mais sagrado e belo
De tudo que você possa dar pra alguém,
Mas não dê pra ninguém,
Eles não merecem isso de você
E eu sei o que tô dizendo

Sem se alimentar
Não terá energias pra tentar
Guarde seu sofrimento
Deite-se no sofá dos desamparados
E aceite seu destino amargurado


E quando se sentir curado
Dessa dor já sem fim
Levante-se e diga pra mim
EU SOU FELIZ AGORA

De muito longe

Tenho tanta coisa pra te falar
Não da nem pra mensurar aqui
Só de selecionar, é um medo
Só de imaginar fico surpreso
Te falei. minha vida sem você  é um vazio
Sem teu corpo eu sinto frio
Eu quero ser feliz
Mas só vou ser feliz por completo
Quando você estiver por perto
Venho de muito longe
Desbravei matos
Andei léguas e léguas,
Passei por pontes e andei no caminho reto
Mas só vou voltar quando for junto
Pois sem você nenhuma riqueza do mundo será suficiente
Não adianta, a muito tempo eu te falei,
E continuo falando
EU TE AMO

Tchau

Sua face, tão linda vem de algum lugar
Não vejo a hora de poder te encontrar
E me certificar de que é verdade,
De que já vi o seu olhar

Passei por varios estágios,
passei por vários momentos tristes
Hoje sou um frágil,
fraco e cheio de limites

Sinto-me libertado
Aos poucos não me sinto mais algemado
As correntes se quebram em alto grau
Tá na hora de dar tchau...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ficar ou sair?

O sofrimento é relativo
E eu sinto se quiser
O meu tempo é um momento
E não vou cair ao ficar de pé

A resistência é uma virtude
Por mais que eu sofra
O importante é ter saúde
E saber que posso amar a outra
Antes que eu morra

O mundo não gira em torno de ti
O tempo passa e eu posso escolher.
São dois caminhos, ficar ou sair
A preferencia é minha
E eu quero ficar aqui

Morte de Deus

Os seres humanos são descartáveis
Como o vidro, são frágeis
E podem se quebrar
Os seres humanos são nada
Perto ta infinidade do Deus natureza
Perto do amor e da certeza
De que eu estava errado

É possível sim, ser feliz sozinho
É possível abrir novos caminhos
E traçar novos horizontes
É possível realizar o hoje vendo o ontem

Todo dia matamos Deus em nossa mente
Queimando florestas e matando a semente
E o amor de homem e mulher
Não é o suficiente para se manter de pé.

Felicidade

Amar ao próximo é um ato de inteligencia
Se fizestes isto com consciência
Jamais diga que não precisa de um alguém
Pois imprestável é ninguém
E ninguém, não existe no tempo.
Foi levado no esquecimento

Hoje, cada grão de areia
É menor que meus problemas
E estou feliz por isto
Felicidade é meu lema
E sempre foi isto que quis

Enquanto ela não chega
Terei muito tempo pra sonhar
A infinidade é plena
E o amor foi feito para amar.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

É...

É...  acontece toda vez
É... acontece todo mês
É... ela sempre volta
Todo dia, na mesma hora
Nas tardes, às seis

Sei, não adianta tentar
Nenhum sorriso no rosto vai me tirar
A tristeza que eu sinto por saber
Que não é você

Sei, nenhuma desculpa sua vai funcionar,
Sei, já ouvi isso antes
Sei que vai tentar se explicar
Já vivi isso tudo
Não adianta
Vou voltar pro mundo...

Não amar

Mais uma decepção
Quem diria, logo eu que pensei estar vacinado
Perdi um dia, estou arrasado
Pensei estar curado
Mas agora me certifico
Uma vez otário, sempre otário

Eu nunca vou aprender,
sou burro acho que tudo vai acontecer
Mas a vida é uma rotatividade
Tudo corre sempre no mesmo lugar
Não importa sua idade
Você sempre vai errar

Olho para trás e vejo que cometo as mesmas atrocidades
E me privo de emoções por saber que vou sofrer mais tarde
Logo eu vi, você não fala nada
Por não gostar, fica calada
Antes cortar o mal pela raiz agora
Do que sofrer pela eternidade
Melhor não ter sentimentos
Prefiro não amar de verdade.

Os mesmos erros

Eu sempre serei assim
Brinquedo para um pouco de diversão
Usado para esquecimento
Ou tentativas em vão

Eu sempre serei assim
Só por ter um coração
Eu que pensava ter você nas mãos
Agora, não te tenho mais pra mim

Os mesmos erros  repetidos duas vezes
Não vou voltar no tempo
Não vou cometer as mesmas falhas
Vou deixar de ter um sentimento
Nem toda ferida curada sara.

Farol de Caminhão

Não cometer o mesmo erro duas vezes
Essa é a lição
Pra que ter mais motivos pra tentar
Já sei que vai ser em vão

As pessoas não tem coração
Tem um pouco de sentimento
e zero de emoção
O tempo passa e tudo fica escuro
E quando vejo um clarão no fim do túnel
Era só farol de caminhão

Se lembra que eu fiz por merecer
Mas não. Não vai ser dessa vez
A escolhida ainda não foi você
E não será, tenho certeza.