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domingo, 20 de novembro de 2011

Se lembra

Se lembra como eu era subjetivo
Estranho, louco e meio esquisito
Tropeçava nas coisas
E usava uns trapos fudidos

Se lembra de quando ninguém me olhava
E eu era só seu,
Se lembra de quando ela me desprezava
E você vinha e me consolava

Se lembra como eu sofri
Com as pessoas me maltratando
Mas essa dor não chega nem perto
Da dor que sinto quando estou longe de ti!
Eu que nunca chorei por nada
Chorei quando te perdi.

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