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quinta-feira, 29 de março de 2012

Abismo infinito de mim mesmo

Estás sentado, por quê?
Vamos! Qualquer um se cansa!
Estufa seu peito, encha-o de esperança!
Deus ama as crianças?
Deus ama, mas quem te ama?

Sinto ânsia? Sinto ânsias de pânico!
Quero trancar-me no infinito
E arremessar-me ao abismo,
Negro abismo, belo e maldito
És o meu antro, és o meu pânico!

Do que tenho medo?
Qual o pecado que cometo?
Qual o recado? Onde fica o paraíso?
Por que faz isso comigo?

Também sou criança,
Deus, sou alguém que arde em chamas?
Sou eu quem te chama? Ás vezes esqueço!
Do que tenho medo ás vezes transpareço!
Mas o meu único erro
Foi arremessar-me no abismo,
Abismo infinito de mim mesmo!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Batalhas

Eu perdi,
Saí ensanguentado da batalha,
Meu corpo cheio de marcas
Traduz o que senti

Eu venci,
Até a ultima lagrima caí
Demonstrei frieza até o fim
E depois somente chorei

Eu me conformei
O tempo tinha que passar
Eu até pensei, poder voltar,
Mas declarar guerra ao tempo
É uma batalha que ninguém pode ganhar!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Mar de rosas?

Mergulho no mar de rosas
e me corto em espinhos
Preso em histórias
Que parecem não ter fim
No meu quarto, introspectivo e sozinho
Penso nas possibilidades,
Quem me mostram os caminhos

Uma luz se apaga,
O que te faz bem, te mata
Então tome uma decisão
Seja ela certa ou errada
Não importa quando não há mais nada
Ninguém repara no fim
Quando o poeta assim diz:
_ O tempo não para! Não para!

Mergulho no mar escuro
As lavas consomem todo o muro
Pinchado com frases de liberdade
E o que sentias, tornou-se ódio,
Ou quem sabe maldade!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Um zé no Rio Vermelho

Meu amor não se importou
Não ligou e não falou,
Meu amor, me abandonou,
Me deixou na sarjeta,

Agora olhe e veja e perceba
Que pior do que tristeza
É não ter certeza
Do que você sente.

Sou mais um zé
De pé, com o codinome André
Sou mais um zé,
Na noite, no rio vermelho
No espelho, no banheiro

Eu sou um zé ninguém
Eu sou um zé anormal
Eu sou apenas alguém
Eu sou um zé ninguém

quarta-feira, 21 de março de 2012

Maquiaveis e concubinas mirabolantes

Maquiaveis e concubinas mirabolantes
Choram, dançam e cantam
No dia da saudade
Hoje é carnaval
Alienação de uma verdade
Esquecemos da maldade
Dos nossos representantes

Maquiaveis e concubinas mirabolantes
Hoje é carnaval
Nostalgia e os "escambal"
Todos mobilizados em prol do bacanal
Enquanto eles cortam seu direitos
Você acha natural

Maquiaveis e concubinas mirabolantes
Choram, cantam e dançam no congresso
Com seus representantes
Que praticam o excesso
E você chora, chora
E chora com o regresso

Hino

Eu não ouvi um glória
Eu não ouvi um glória
Glória a Deus irmão
Não viva em vão
A Deus, entregue seu coração
Quem quer vitória?
Quem quer vitória nesta noite?

Igreja do santo corpo
Igreja do santo corpo glorioso
Aumenta o volume do seu copo
E beba até entrar em coma!

Parado, imune a qualquer embriaguez
Agora eu quero ouvir em coro
O canto de vocês

Quem tem 20 senta na frente
Quem tem 15 senta no meio
Quem tem 5 senta atrás
E quem não tem nada
Vá beber com o satanás!

Odeio fingir

Odeio fingir, mas as vezes é necessário...
As pessoas me fazem de otário
E eu tento fazer o mesmo.
So para rir e afagar essa tristeza
Que parece nao ter fim
Os risos são automaticos
Eu ajo tão emblematico
E apenas sorriu de forma irredutivel
Tento fazer o impossivel
Que é ser feliz
Por que ainda age assim
Se o que tem pra mim
É sempre o mesmo fim
Deus, se ainda existir
afaga essa tristeza
Deus, tudo um dia muda
Então tenha certeza
Eu sentirei uma raiva filha da puta

sábado, 17 de março de 2012

Pouco tempo

Todo tempo eu procurava respostas
Eu procurava saber do que você gosta
Todo tempo eu procurava um motivo,
Uma fuga, uma porta

A todo momento um silencia
Por que me achava melhor
E de fato era o melhor
A todo momento queria refletir
E apenas ficar só

Pouco tempo basta
Pra dizer o necessário
De repente o tempo passa
E já não há mais folhas em meu diário
Pouco tempo para procurar

Consulte o sumário
Lá tem as informações que precisa
Muito mais rápido e em tempo real
Pouco tempo pode ser letal

quinta-feira, 15 de março de 2012

Só uma chance

Eu não sei se existe
Eu não sei se sobrevive
O que ainda sinto
Eu não sei alimentar
Eu não sei cultivar
Ao menos sei quem sou
E o que há em mim

Eu não sei se importa
Se eu disser
Tudo que sinto agora,
Mas se for pra dizer...
Eu vou esmorecer
Por que eu já sei a resposta

Eu já sei a resposta
Você vai me dizer
Que não consegue esquecer
Mas que eu faco tudo errado sempre!

E se eu disser que estou apaixonado
E se eu realmente admitir
Que fiz tudo errado
E se eu querer consertar?
Me dá uma chance,
Só uma chance pra tentar mudar

terça-feira, 13 de março de 2012

Quando preciso

Eu já fiz muitas coisas
Por pessoas que não mereciam
Já menti quando foi preciso
Já corri riscos...

Já me arremessei em abismos
Pra tentar salvar o que era inútil
Mas quando realmente foi preciso
Eu não fiz nada

Apenas fiquei de mãos atadas
Só esperando
Achamos que o amor vem espontâneo
E que tudo é momentâneo,

Porém trancamos nossos corações
Com medo, talvez receio de querer amar
Se temos medo de sentir o que é belo
Se temos tanto medo do eterno
Por que queremos ir pro céu!

Faz tempo

A musica que ouço agora
É um martírio para meus ouvidos
Machuca desde o inicio
Me faz lembrar o que quero esquecer

Todos os momentos tristes
Ficam pra trás
Faz tempo, mas um dia eu pude sorrir
Agora eu já não sei mais
E o que resta quando não posso mais amar?
Chorar, apenas chorar

Tento entender o motivo de viver
Tento entender o motivo de sofrer,
E o que resta quando não posso mais amar?
Chorar, apenas chorar

segunda-feira, 12 de março de 2012

Eu vou pro céu

Todo mundo é uma estrela
Todo mundo vai pro céu...
Todos são protagonistas
nessa incessante tristeza

Todos são pessoas boas
Todos são legais
Todos vivem tão atoas
Achando que são normais

Mas eu sou normal,
Mas eu sou normal,
Mas eu sou, eu sou tão legal
A ponto de ir pro céu
Créu... Eu vou pro céu,
Eu vou pro céu,
Eu vou pro céu...

domingo, 11 de março de 2012

Deus

Se esse Deus tem um proposito pra mim
É melhor ele descer e dizer o que é...
Por que eu não sei o meu
Eu não sei por quê eu vivo assim

Se ele passasse um dia na terra
Iria enlouquecer, pedir pra morrer
E a pergunta que não cala:
Será que ele sofre todas as dores?
Por que sonhos me torturam todas as noites?

Será que ele sonha,
Se ao menos sentisse vergonha
De ter o poder de combater o mal
Já não pratico o mesmo ritual,

Rezar já não adianta mais
Deus, o que você faz?
Além de ficar sentado tentando entender
As razões que me fazem chorar!

Quem sou eu?

Temos que ouvir as vozes da razão
Ela soa baixinho não de compreende
Só queremos ouvir as coisas boas do coração
E as dores que ele sente?
E as dores que ele sente?

Olham de canto na esquina
Até cachorro tem vida...
Eles lambem os meus pés
E riem da minha forma indigna
Forma miserável de viver

Quem sou eu?
Quem sou, alguém imundo
Quem sou eu?
Alguém desprezado por Deus
Quem sou eu?
Apenas mais um esquecido pelo mundo

sábado, 10 de março de 2012

Penso

Homem só dá valor quando perde
E mulher quando não merece
Eu já sabia desde o inicio
As suas desculpas só me entristece
E eu odeio o fato de sermos somente amigos

Já sabia, mas não quis acreditar
Que amor de mentira não há
Quem mente no começo,
Mantém a mesma sina
Pois uma mentira gera outra por cima

E no fim, no ultimo gole
Não há mais nenhuma gota pra secar
O meu choro, a minha lagrima escorre
Por um único pecado 

E por não está mais aqui para passar o recado
Eu escrevi.
E por está sempre errado,
Eu menti, pra ti fazer feliz
Pra te fazer sorrir

E por te amar,
Eu vou te procurar
Só pra conversar sobre qualquer coisa
Que venha a te agradar

Já se passaram anos
E eu não paro de pensar
Caso raro, eu penso em você na hora de dormir,
Na hora de sonhar
E quando acordar
Eu pensando em você e no quanto menti...
E em dizer que ainda está aqui!




Os dados

Agora só sou eu, você e meu diário
Quem diria, estamos solitários
No rosto um semblante derrotado
Na língua um gosto amargo

A ansiedade explica teus dedos amarelados
E as unhas ruidas
Simplesmente explica
E só explica esse vazio
Que traz de outras vidas

Apenas um momento no jogo
Os dados foram lançados.
E essa lacuna em branco
Da mesma cor do liquido sagrado

E isso explica, e somente explica
Que a mentira é só um fato
E eu que odiava despedidas
Tive que me conformar
E me acostumar, somente acostumar

Sem ninguém

Solitários numa ilha povoada
Sem consolo, sem nada
Sem amigos e ninguém pra confiar
Sem ninguém pra conversar

Ou quem sabe apenas ouvir uma musica
Sem ninguém pra lamentar minhas angustias
Choro ansiosamente por não ter ninguém
Choro desesperadamente por não ter ninguém

Já não há mais nenhum sobrevivente
De volta a estaca zero
Sem ninguém  pra compartilhar os méritos
De volta e sem saída
Me apego as pessoas e temo as despedidas
E eu choro, vivo e choro sem vida.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Um deslizamento!

Um deslizamento!
Foi o ápice do desabamento
Meus olhos "chovia"
Só via nuvens

Aqui dentro um congestionamento
Um descontente descontentamento
Um amor jogado ao vento
Por um único deslize

Cai! cai montes sobre mim
E afaga essa tristeza
Que parece não ter fim
Toda via estou na beira de toda via
Peguei carona de qualquer carreta por ai,
E parti! Pois partiu meu coração
E se desculpa, dizendo não ter intenção

Foi embora, e roubou meu chão
Onde piso é só silêncio
E ninguém percebe minha comoção
Agora bebo do liquido mais forte
Não supero a depressão!
E preparo meu encontro com a morte

Bebo! Pra ter certeza
De que vou esquecer
Mesmo que por alguns instantes
Então! Brinco de importante
E sorri, com o mesmo semblante

Muito obrigado condutor
A carreta aqui parou, bruscamente
Ela capotou,
Onde não se brota mais nenhuma semente

Some, some sério,
Some no cemitério do esquecimento
Some sério no âmbito do esquecimento
Sem alento, sem exemplo,
Sou mais um sozinho
Sou mais um sozinho, sou mais um sozinho
Inconformado e sozinho.

Olhos fantasiados

Cachaças, bebidas e cigarros
São os vícios que te mata
A derrota, o único caminho que traça
Que cruzam os caminhos vagos

Sóbrio, perde todos os sentidos
Não dá valor ao que foi vivido
E se enterra em depressão
E o que não tem fim foi esquecido
E o que era inicio, meu amigo
Já foi encerrado

Seus olhos fantasiados de coragem
Estão amedrontados
Agora que está solitário, 
Preso e sem proteção
Tenta entender os motivos de viver em vão
  

Vírus

Na escuridão uma chama arde
Separados, se rompem as partes
E o que era em parte agora é dividido
E o que era promiscuo
Tornou-se libertinagem
E o sexo que era tão belo
Agora é selvagem
E o que era selva
Agora é cidade
Projeto de mausoléu para a alta sociedade
E o que era abundante tornou-se escasso
Onde está a a bio-diversidade?
Onde está a a bio-diversidade?
Aquele seu ex funcionário agora é ambulante
Por falta de oportunidades
As maquinas usurpam seus encargos
E a policia que protegia
Não passam de porcos fardados,
São vírus, só vírus, são vírus,
São vírus, só vírus, são vírus.




Alma embriagada

Não entendo seu ponto de vista
Também não entendo os meus
Todos seguem a risca
E não sabem qual o motivo da minha visita

Gostaria de vê-la ao menos uma vez na vida
E dizer que o que sinto é eterno
Você achou que era mentira
Mas estava enganada

Na memoria permanece sua face desconfiada
E a minha um pouco abalada
Pela surra de embriaguez
Pela ultima vez...

Minha alma embriagada esta anestesiada
E cheia de marcas das sujas noitadas,
Das putas ressacas,
Que nem a geleira do Alasca consegue curar...
Curar...

Quando chego em casa,
Olho no espelho minha cara
Sem motivos, por nada
Minha cara suja e minha alma embriagada
Sente sua falta.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Só queria

Eu sinto falta do que senti
Por isso, meu bem, eu regredi
Eu sinto falta do que já fui
Por isso que este rio não flui

Eu só queria ver seus olhos,
Mas, meu bem, nem tudo eu posso
Eu não sou Deus, eu não sei ser Deus
Eu não sou teu, eu não sei ser teu

Eu só queria tentar, ser feliz de verdade...
Porém, eu sei, tem outra realidade...
Eu só queria apagar o passado
E ser feliz e sorrir ao seu lado.

sábado, 3 de março de 2012

Encontros com a morte

Vamos encaminha-los para o setor de ativacão nuclear
Estamos preparando o espaco
Temporariamente indisponivel
Provisões de informacões...

Os nossos contemporâneos estão escassos!
Contudo a vida é cheia de surpresas,
O homem desafiou o diabo com sua destreza
E agora está caminhando para o sucesso

E ai! Qual será o proximo passo?
As grades da prisão nos cercam de todos os lados
Caímos na armadilha! Estamos sem saída...

A morte está a nos acompanhar
Procurando somente um objetivo
Vive somente por um motivo
Te levar, te levar pra outro lugar.

Mas quem vai perder, quem vai ganhar?
Os questionamentos nos faltam
Quando começamos a pensar

O que está no ápice de sua natureza?
Qual o rio nos guiam
Para o caminho das ilusões e incertezas
Um dia saberás!

Porém antes que isto aconteca
Terás de provar da ceia, santa ceia
Terás de provar do seu proprio desespero
E beber, se embriagar sem ter medo.
Olhemos dentro de nós mesmos

Quem nos investiga?
O que será que nos castiga?
Vamos! Nos apresenta uma saída!
Por que temos que derramar nosso próprio sangue?
Pra que retroceder como antes?

Vamos! Você é o carrasco!
Prepara a forca!
Ameniza a dor deste desgraçado!
Vivi a vida inteira sem a tal sorte,
Então vamos, carrasco!
E prepara meu encontro com a morte!

(Teylor Andrade e Dedeco Lima)

Cantos de lamentação

Uma facada no peito
Um aperto, um anseio
Querer te ver
E não ter o que fazer

Um disparo, um estouro
Uma lagrima escorrida, um choro
na sentinela um coro,
Cantos de lamentação

Quem sabe partindo para outro plano
não encontro o que tanto procuro
Melhor tomar decisões drásticas
Do que ficar em pranto
Sem saber o que fazer

Hoje eu sinto a sua falta
E nenhum remédio me acalma
A minha loucura
Invadiu a superfície da alma

quinta-feira, 1 de março de 2012

Choro em alegria

Eu posso não lembrar seu nome
Esqueço também o mal que me fez
Só sinto os efeitos da embriaguez,
Um pouco de fome
E algo que revela outro lado da minha timidez

Posso não lembrar da dor que me consome
Apesar de ter algo que me console
Não consigo te esquecer
Não consigo amanhecer sem lembrar você
Não consigo caminhar ser ter você
Não conseguia imaginar a dor de te perder

E a partir deste momento
Eu choro em alegria na mesa do bar
E falo coisas inúteis pra não tentar lembrar,
Pois a cada entoar da melodia
E cada cantar da canção
Me faz lembrar
Me faz odiar e me faz negar você.