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quinta-feira, 29 de março de 2012

Abismo infinito de mim mesmo

Estás sentado, por quê?
Vamos! Qualquer um se cansa!
Estufa seu peito, encha-o de esperança!
Deus ama as crianças?
Deus ama, mas quem te ama?

Sinto ânsia? Sinto ânsias de pânico!
Quero trancar-me no infinito
E arremessar-me ao abismo,
Negro abismo, belo e maldito
És o meu antro, és o meu pânico!

Do que tenho medo?
Qual o pecado que cometo?
Qual o recado? Onde fica o paraíso?
Por que faz isso comigo?

Também sou criança,
Deus, sou alguém que arde em chamas?
Sou eu quem te chama? Ás vezes esqueço!
Do que tenho medo ás vezes transpareço!
Mas o meu único erro
Foi arremessar-me no abismo,
Abismo infinito de mim mesmo!

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