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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O café

O café nos deixou ligado
As energias estão no ar
Nossa vida é um inferno
E eu cansei de esperar


Meus olhos estavam caindo
Como o muro de Berlim
O café me despertou
Dessa vontade de dormir


Para este país só uma solução
Ir as ruas protestar
Destruir, anarquizar
E resolver os problemas da nação


O meu pais está ferido
Com uma flecha no coração
O povo estava mudo,
A imprensa nos calava
Diante de tanto absurdo


Há tanta corrupção
Espalhada pelo mundo
O nosso congresso está sujo
O nosso chão está imundo
Onde estão os faxineiros
Desse chiqueiro sem tamanho!

Iracema

Meu luto se estende
E o tempo não ameniza a dor
Ninguém me entende...
Quando alguém fala seu nome
Minha alma sente...

E lamenta por cada pontada
Que atravessa o corpo
Como uma lança envenenada
Que debilita meu organismo
Até reduzi-lo a pó...

E é essa a vontade que eu sinto
Quando olho para o lado da cama
E me vejo só!

Em uma noite vazia
O único som que se ouvia
Era o grito de desespero
Entoado pelo medo
De não ter a quem tanto amo!

Destino

Um dia o amor encontrou a paixão
E os dois andaram de mãos dadas
Pela escuridão das noites em vão
E não há mais nada no coração
Além de amor e de você,
Que preenche este vazio

Se um dia eu pudesse crer
Se um dia eu pudesse ver
Tudo aquilo que eu vivia
Eu pensaria em mudar o destino
Só pra te encontrar mais cedo

Sim, talvez eu sinta medo de me apaixonar
Sim, talvez os seus segredos possam me bloquear
Ou talvez o meu medo de temer
Me faça ainda mais amar você
Como nunca amei ninguém