Nativos e isolados
Em outra civilização
Vivem a andar pelados
De pés descalços
Sempre esquecidos e rejeitados
Pobres e massacrados
Por toda história mal falados
E o que deveria ser passado
Repete-se no presente
Os portugueses chamavam de escravo
Hoje chamamos de delinquentes
Aniquilados pelo sistema
Sobrevivem a duras penas
Repletos de problemas
Apegam-se as suas crenças
Em meio aos rios e flores
Oh! Deus da chuva e do trovão
Olha a nossa dança
Rogamos por esperança
Por dias melhores.
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