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domingo, 29 de novembro de 2015

Algoz

Hoje não se ouviu a minha voz
Permaneço em silencio
O tédio e meu algoz
Que martiriza minha solidão
Saudade no meu peito abre um vão
Um vago vazio temporário
E então o inimigo eu mato
No ultimo ato me calo
Como se viver solitário
Fosse algo corriqueiro
E enfim a ultima cena!
Só o silêncio encena,
Uma dança e cores e vozes e chamas,
E esse fogo me queima,
Teima e clama por existência!
E esse fogo me consome
Eu não ser mais ser
Eu não sei mais viver
Como se fosse somente eu
Eu e mais nada

Então me tranco em minha casa
Rodeada por um ar sombrio
Sem sua presença tudo é vazio
É um tédio sem nexo
É como se não houvesse teto
Sobre o meu chão!

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