Pesquisar este blog

domingo, 29 de novembro de 2015

Um vinho

Já perdi toda a capacidade de amar
Agora pretendo me embriagar
Uma dose de vinho
E um cigarro
Remete a um gosto amargo
No amago das dores
De cada trago
E em cada trago
Eu trago comigo
Os estragos da noite
O sofrimento das dores
E a beleza das flores
Que vão murchando
A cada decepção 
No meu peito há um vão 
Um espaço vazio
Onde um dia havia um coração

Nenhum comentário:

Postar um comentário